terça-feira, 9 de junho de 2009

O pé do padre pedro pisou no meu pé.




Nesses ultimos tempos uma coisa estava me dando uma dor de cabeça absurda : A Cerimonia.
Eu estava certa de que esta parte era a que me daria menos trabalho, mas os que aconteceu foi justamente o contrario. Como ja disse, optei por fazer a cerimonia e a festa no mesmo local. Escolhi fazer um casamento campestre. Foi dificil, mas encontrei um lugar que acomodasse todas as minhas exigencias e não doesse no meu bolso. Escolhi também o caminho mais facil: a cerimonia católica romana. Cheguei a cogitar outros rituais, mais simbolicos para mim, mas logo vi que minha escolha poderia até ofender meus familiares. E ja que eu e meu noivo somos batizados na catolica...mais facil e pratico também pois no cartório fui informada de que o padre da minha região faz a cerimonia com efeito civil. Otimo!
Tudo ao mesmo tempo num só lugar.

Fomos então falar com o padre amigo da minha familia.Quando informei que iria me casar ele ficou muito feliz, quando disse que seria legal que ele celebrasse ele ficou mais feliz ainda. Quando eu disse que o casamento seria num lindo jardin ao pôr-do-sol, ele me de o sorriso que melhor combinou com a minha descrição de pôr-do-sol: Amarelissimo!
Silencio, minha cara de "hein?!" e ele foi logo dizendo que infelismente não poderia fazer a cerimonia. Não fora do templo sagrado/ casa de deus/ igreja. (minha cara de "hein?!" passou para cara de " Por que?") E explicou que o arcebispo proibiu que cerimonias religiosas fossem realizaras fora do templo.(e eu tive que conter a minha cara de "bispo filho duma p#t@".) E ai eu apelei pra todas as pesoas que conheço que tenham contato com algum padre/bispo/papa que poderia celebrar meu casamento. Ninguem melhor que minha futura sogra e a mãe dela. Ou a minha amiga jornalista que tem todos os melhores contatos do mundo. Até com os padre pops eu falei. (e se eles tivessem topado ia ser muito engraçado ver varias mulheres tentando desconverter o tal do Fabio de melo.) Resultado: Uma carta malcriada da minha avó pro bispo e eu sem ter quem celebrasse o meu casamento.

É claro que fizeram de tudo para que eu fizesse o meu casamento na igreja. Mas issoera algo fora de cogitação pra mim. primeiro porque eu sempre quis um casamento ao ar livre. Segundo que casamento é um ritual FELIZ e eu não ia conseguir me concentrar nessa felicidade com uma imagem de Cristo pregado numa cruz me olhando com cara de " Olha como você é cruel, eu aqui sofrendo e você feliz da vida!". Terceiro e ultimo: Eu, Fi, Rods e Gi numa igreja te lembra alguma coisa? Sim , seria o apocalipse. E não, eu não quero ser responsavel por isso.

Então eu tive uma conversa muito franca com todos: Fi, meus avós, meus pais, meus sogros.
Levantei que a benção religiosa para mim era importante, mas areligião em si não importava muito pq eu acredito que Deus não tem forma, nem cor, nem designou que tal religião o representa melhor. Pra mim Deus é algo tão grande que não cabe nem na imaginação mesmo sendo ela fertil como é a do ser-humano. E, fibnalmente que pra mim Fé e tolerancia andam juntas. Sendo assim eu e o Fi escolheriamos o nosso ritual.

Escolhemos o ritual Catolico Ortodoxo Grego por dois motivos : É uma cerimonia lindíssima e cheia de simbologias, além de ser uma homenagem às raizes gregas da familia do Fí. E a cerimonia terá efeito civil também, aqui e na Grécia.

Assunto resolvido! E todos os creditos à minha futura sogra que foi quem conversou com o Arcebispo Ortodoxo que realizaráa cerimonia.
Thank´s Bell.

Bjoks

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